51 - Tatuagem

- Luan Rafael, o que é isso meu Deus? - falei brava, cruzando meus braços.
- Essa é sua.. Digamos, sua surpresa! - falou meio envergonhado.
- Uma tatuagem? Você ficou louco de vez?
- Eu só quis escrever o apelido que eu te dei, foi uma demonstração de amor..
- Existe outras maneiras de demonstrar amor, Luan.. Escrever "beija-flor" na sua pele é uma loucura!
- Por que loucura? O corpo é meu!
- O corpo é seu mas o apelido é meu. Outra coisa, você nem sabe se vamos durar..
- Sei que vamos durar pra sempre desde a primeira vez que te vi, Júlia.
- Isso é loucura! - falei andando pelo quarto e Luan ficou sentado na cama em silêncio.
- Tudo bem, Júlia. Você não gostou, ok, eu tento dar um jeito de remover ela, ou sei lá, ela é pequena, da pra fazer outra coisa por cima. Pode ficar tranquila que não vai ficar muito tempo aqui. - falou magoado e meu coração apertou. - Eu só queria fazer algo diferente, mas acho que peguei pesado mesmo.. Não queria te pressionar, como você mesma disse, pode ser que a gente nem dure.. - começou a levantar e ir ao banheiro mas por um reflexo fui atrás dele segurei seu braço e o abracei forte.
- Amor, desculpa.. Eu não queria agir assim, mas eu não to acostumada com tanto amor assim.. Nós somos muito intensos, eu não consigo lidar com isso, me desculpa! - falei apertando ele cada vez mais.
- Ta tudo bem, eu não quis te assustar..
- Já passou, foi só uma primeira impressão.. Eu não quis te magoar, eu te amo tanto!
- Eu também te amo, minha beija-flor. - falou calmo fazendo meu coração se aliviar.
...
Júlia me abraçou com tanta força que era impossível ficar chateado ou magoado com ela. Ela beijava meu pescoço, fazendo-me lembrar do que estávamos fazendo antes dela ver a tatuagem. De repente várias sensações despertaram em mim.. Desejo, tesão e uma sensação de adrenalina se abaixando por causa de sua reação em relação a tatuagem me envolviam. Olhei para Julia, encantado, ainda mais mexido ao ver ela me abraçando desesperada me pedindo desculpas. Peguei ela no colo, e levei ela pra mais perto da cama e a coloquei no chão com calma. Ela olhou pra mim, percebendo o que eu queria. Ela pareceu estar muito feliz, seus olhos brilhando intensamente, suas faces coradas, a respiração agitada. Aproximei-me mais e acariciei seu rosto. Em geral tinha calma nessas horas, por maior que fosse o tesão, eu sempre o controlava. Escorreguei a mão até seu pescoço e pelo cabelo. Evitei tocar os seios, preferindo as laterais de seu corpo até segurar a barra da sua camisola com ambas as mãos e erguê-la, tirando-a por seus braços e cabeça. Meus olhos percorreram-na, linda naquela peça íntima de cor azul. Ela mordia o lábio, quietinha. Fui para trás dela. Joguei seu cabelo em um dos ombros e mordisquei sua nuca. Julia arfou. Mordi devagarinho seu pescoço, minhas mãos descendo, fui até a parte de trás do seu sutiã soltando-o, fazendo-o escorregar pelos seus braços e caindo no chão. Em seguida, a segurei e tirei o que faltava para deixá-la toda nua para mim. Olhei sua bunda perfeita, redonda e empinada. Tinha um corpo lindo, naturalmente bem feito, a pele lisa e macia, sem máculas. Encostei atrás dela e deslizei minhas mãos por sua cintura e barriga reta.
- Está vendo esse corpo nu? Não é mais seu. Agora é meu. Só meu. - Murmurei subindo mais, até espalmar meus dedos nos seios redondos e firmes, empinados. Ela tremia, muda, apoiando-se em mim. Era deliciosa, a mulher mais linda que vi na minha vida. Tudo nela me deixava doido, seu corpo, seu rosto, seus olhos, sua voz, seu cheiro, seu jeito. Não me lembro de um dia não ter ficado tão excitado, tão embriagado pelas sensações vorazes com outra mulher. Passei os dedos e as palmas em seu mamilos. E sem suportar mais a vontade de olhá-la por inteiro, fui para a sua frente, fitando seus olhos, sem tocá-la. Julia parecia bêbada, as pálpebras pesadas, a respiração entrecortada. E passei meus olhos por toda ela. Pescoço e ombros bem feitos, braços esguios, seios mais redondos e lindos do que podia supor, naturais, empinados, com dois mamilos levemente bicudos e vermelhos. Surpreendentemente rubros, não rosados e cor de mel. Fiquei louco para pôr um daqueles biquinho na boca e chupar com força. Mas tudo em sua hora. A cintura era bem fina, dando em quadris perfeitamente arredondados e pernas longas, modeladas. Uma deusa nórdica estonteante. Por um momento, fiquei sem ação. Ainda mais quando fitei seus olhos e vi os sentimentos dela ali, sem disfarces. Emoções tão intensas e verdadeiras que me senti golpeado, nem parecia aquela Julia que tinha acabado de ficar revoltada comigo e me magoado. Meu coração começou a bater mais forte. Aproximei-me dela, já enterrando a mão em seu cabelo, a outra em sua cintura, envolvendo-a com firmeza. Inclinei seu corpo para trás.
- Estou doido para fazer isso. – Murmurei e abri a boca sobre o bico pontudinho e vermelho como uma fruta saborosa. Chupei-o firme, fazendo pressão, o desejo se avolumando violentamente em meu interior.
- Ah ... - Julia arquejou, deixando a cabeça pender para trás, a nuca segura em minha mão, os cabelos pendurados. E suguei o mamilo com força, esticando-o mais contra minha língua, fazendo-a estremecer da cabeça aos pés. Agarrou meus bíceps com força, deixando que me fartasse com seus seio expostos, o que eu fiz sem vacilar. De um fui para outro, mas esse eu mordi, fiz com que ondulasse e gritasse, fora de si. Esfreguei meu pau ainda dentro da roupa contra sua vulva macia e nua, para que sentisse o que fazia comigo, o tesão que despertava sem qualquer esforço. O sangue latejava em minha têmpora e corria rápido, se concentrando em minha ereção. Rosnei contra o brotinho, passando a língua, percebendo o quanto tinha ficado mais pontudo, perfeito para mamar até cansar. Mas eu queria mais, queria outras coisas. Trouxe-a de volta, erguendo a cabeça, soltando-a. Estava arrebatada, um pouco tonta. Sorri agressivamente, cheio de luxúria, tirando minha blusa e largando-a no chão. Julia me olhava, dopada. Antes de despir a bermuda, peguei um envelope com três camisinhas e o larguei na cama. Só então tirei a roupa, ficando apenas de cueca. Já ia descê-la, mas ela me impediu.
- Não. Quero fazer isso. - disse rouca. Fiquei imóvel e se aproximou na hora. Surpreendeu-me ao cair de joelhos na minha frente, rosto erguido para mim, suas mãos agarrando o cós da cueca. Não vacilou ou escondeu-se, tímida. Julia não era muito de fazer isso, o que me deixou surpreso. Abaixou o tecido, seus olhos brilhando, descendo como descia a cueca, parando ao dar com meu membro nu e ereto como uma barra de ferro, mais duro do que uma vez ficou. Lambeu os lábios e largou o tecido quando parou nos meus pés. Seu olhar era de desejo e admiração, quente, voluptuoso. Suas mãos subiam por minhas panturrilhas e joelhos, pelas coxas, até minha virilha. Fiquei até sem respirar, totalmente imóvel. E então seus dedos estavam em mim, acariciando suavemente meus testículos, segurando a base grossa, subindo pelo comprimento do meu pau. Parecia infinitamente excitada em fazer isso, me surpreendendo novamente. Seus olhos pararam na pequena tatuagem perto do meu púbis, ainda vermelha por ser recente, e passou os dedos lentamente por ali, sorrindo lindamente.
- É a coisa mais linda que alguém ja fez por mim, Luan.
- Não queria parecer um louco..
- Você não pareceu, só me assustou, eu realmente não esperava.. Mas ela é linda. Você é lindo. - Murmurou baixinho, encontrando novamente meu olhar, uma mistura de ingenuidade e lascívia, fascinante. - Tão lindo e perfeito. - disse e não me deu chance de dizer nada, aproximando o rosto do meu pau, beijando docemente a cabeça. Suas duas mãos o seguraram enquanto o beijava e lambia, sem se importar se fazia isso com frequência ou não, simplesmente realizando algo que desejava. E me deixando completamente louco. Perdido, fiquei apenas olhando para Julia enquanto se deliciava, emoções violentas me bombardeando de todos os lados. Quando enfiou a cabeça na boca e chupou, ainda me segurando firme, é que reagi, saindo daquela fascinação poderosa. Gemi rouco e isso a animou mais, escorregando as mãos para baixo, enfiando mais na boca.
- Puta que pariu. - rosnei, agarrando seu cabelo, abrindo mais as pernas. Não era como muitas mulheres, que tinham técnica mas não paixão, ou que eram desesperadas. Não, ela fazia com vontade, como se estivesse realmente apreciando, aproveitando. E vê-la ali, aos meus pés, nua, era quase que orgasmo na certa. Eu, me via ali remetido a um homem completamente arrebatado, dominado por ela. Respirei fundo, fui para trás e segurei-a firme pelos braços.
- Você já fez o suficiente por hoje, beija-flor..
- Você não gostou?
- Porra, você podia fazer isso todos os dias que eu nem me importaria.. - falei e ela riu.
Olhou-me quando cobri meu pau com a camisinha, lambendo seus lábios, como se tivesse apreciando meu sabor. Gemi, quase com dor. Abri suas coxas, olhando os lábios vaginais delicados. Esfomeado, a ponto de vociferar, desci a boca e lambi sua carne, sua vulva que brilhava de seus lubrificantes, demonstrando o quanto estava excitada. Seu cheiro e seu gosto me deixaram louco. Ergui suas pernas e abri a boca sobre seu clitóris, tirando-o da capa, chupando duramente.
- Ah! - Estremeceu-se toda, gemendo, ronronando. Suguei até que Júlia se debatia, fora de si. Então tomei seu mel que descia em minha língua, mais gostoso do que tudo que provei na vida, um néctar dos deuses, que me viciou. Mas uma fera rugia dentro de mim e soube que não aguentaria muito. Latejava, meu pau babava, doía. E ela estava pronta para mim. Subi, beijando sua barriga, me acomodando entre suas coxas. Mordi um mamilo e ela enfiou os dedos em meu cabelo, rebolando, se esfregando, gemendo. Parecia ansiosa também, tão louca de tesão quanto eu. Subi mais, avisando quando meu pau pesou contra sua vulva.
- Vou entrar em você, Julia. Agora.
- Sim.. Por favor, meu amor.
Enfiou as unhas em minhas costas, se abriu toda, corada, arfante. Agarrei a cabeceira da cama com força, pairando sobre ela, a penetrei, tentando ainda conseguir um parco controle, mas mesmo assim indo firme e duro. Sem tirar os olhos dos dela, com os músculos dos braços sobressaltados pela força que eu fazia, enfiei meu pau dentro dela com tudo. Gritou, mas não fugiu. Meti de novo e de novo.
- Luan.. Oh!
E se abriu mais, suas mãos agarrando minha bunda, não para me afastar, mas para me colar mais em si. Entrei com tudo, até o fundo, enquanto palpitava em volta de mim e se entregava, movendo os quadris.
- Porra! - apertei a cabeceira e passei a fodê-la duro, forte, enlouquecido pelo tesão, por tudo que despertava em mim. – Você é minha, beija-flor. Só minha!
- Só sua, Luan. Oh, eu te amo. Eu te amo, Luan. - Disse rouca, emocionada, me abraçando forte com braços e pernas, ondulando sob as minhas arremetidas, mordendo meu queixo.Sua declaração e sua entrega total me golpearam. Eu me tornei irracional, incansável, extasiado. Quando gritou e gozou, eu perdi o controle de vez. Um tesão violento percorreu minha coluna, se concentrou em meu ventre e foi quente para meu pau. Explodi em um orgasmo avassalador, cerrando os dentes, rosnando fora de mim.Fomos juntos, como se ondas e ondas percorressem nossos corpos. Virei o rosto e capturei sua boca. E enquanto os últimos espasmos nos percorreram, nos entregamos ao beijo quente e apaixonado. Esqueci do mundo e de quem eu era. Ali, eu era todo dela.

Oi minhas lindas!! Espero que tenham gostado do capítulo que por sinal saiu enorme.. E com um hot enorme ein? A Júlia se inspirou num livro que estava lendo e saiu isso aí. Muitas de vocês acertaram a surpresa ein? Luan doidinho! :x 

Comentem bastante? Merecemos, não?

Próximo com 17 comentários. Beijo!